PEDRO CARDOSO
Voto facultativo ou nulo
OPINIÃO

Há algo de estranho no silêncio dos chamados formadores de opinião quanto à obrigatoriedade do voto no Brasil.
Mais grave ainda é quando se fala em reforma política: coloca-se em debate o financiamento de campanha sempre com o intuito de colocar mais gasto para o bolso do cidadão, questiona se o voto deve ser distrital ou não, e nada se diz sobre a liberdade de votar do cidadão.
Outro ponto que não se discute é a diminuição do número de deputados, senadores e, principalmente, de vereadores.
Talvez manifestações mais fortes do que as de junho ajudem a trazer à pauta do Congresso Nacional.
Choca, porque se discute o secundário em detrimento do essencial. Num país tido como democrático, não há dúvida quanto ao voto ser seu elemento principal.
Entretanto, ele deve ser exercido com liberdade, como deveria ser a prestação do serviço militar. Quem defender o contrário, só pode fazer por interesse pessoal, por omissão ou por má-fé.
Quando os especialistas renomados tratam do assunto, o que é raro, seguem a boiada no argumento de que o povo brasileiro ainda não estaria preparado. No mínimo, uma desfaçatez.
Essa justificativa vem sendo utilizada há décadas, sem dizerem o que deve ser feito para preparar os eleitores. Também não fazem nada para que se alcance essa preparação. Se nada for feito, o povo continuará sempre despreparado, pois somente o passar do tempo não qualifica ninguém para coisa alguma.
Como o mais conceituado constitucionalista brasileiro, José Afonso da Silva defende uma tese que envergonharia um calouro da Ciência Jurídica.
Grosso modo, numa confusão de conceito, chega a afirmar que o voto no Brasil é livre; obrigatório seria apenas o comparecimento ao local de votação. Tão fora de propósito que dispensa réplica.
Nenhum comentarista da Rede Globo, da Rede Record e das demais emissoras diz uma vírgula. Os jornais e revistas não trazem nenhuma matéria, as emissoras de rádio, os atores, os jornalistas, os jogadores de futebol e todos os desportistas silenciam; assim como os advogados, os juízes e os promotores, todos emudecem.
Afasta de mim esse “cale-se”. É preciso achar um momento oportuno para se tirar de vez a obrigatoriedade do voto do que agora, uma mácula indelével da nossa democracia.
Os eleitores deveriam deixar claro aos políticos que, em 2014, ou votam por opção ou nulo.
Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP
Bacharel em direito

OPINIÃO
Dia do Economista! Em breve, de Casa nova.

Neste 13 de agosto, dia em que celebramos o Dia do Economista, temos muito o que refletir quanto ao nosso papel diante da sociedade. Nós, economistas, atuamos, de maneira técnica e com base em conhecimento das ciências econômicas, na gestão dos recursos, orientando sobre como “fatiar o bolo entre a produção e distribuição de bens de consumo e serviços”.
É um grande desafio, na verdade. Para nós, à frente do Conselho Regional de Economia de Mato Grosso, essa data comemorativa, é uma oportunidade para manifestarmos o nosso reconhecimento àqueles que se dedicam a traçar estratégias, oferecem o seu melhor nas diversas frentes de trabalho; que são capazes de identificar riscos, evitando assim tomadas de decisões equivocadas, estudam as melhores ações, se reinventam, buscam possibilidades e orientam com firmeza e segurança aos que lhes pedem auxílio.
Também não podemos deixar de falar que, diante da relevância do papel do economista na sociedade, é preciso que nossa entidade de Classe tenha instalações apropriadas. É por isso que tenho orgulho em dizer que em breve, a sede do Conselho Regional de Economia de Mato Grosso será reinaugurada, com uma estrutura totalmente reformada e moderna. Como a nova Sede do Conselho merece e deve ser!
Além disso, seguindo os próprios preceitos de economia, adotamos equipamentos que consomem menos energia elétrica, como sensores de presença nas lâmpadas e aparelhos de ar-condicionado com tecnologia de menor consumo. Ao lado do prédio localizado no Centro Político Administrativo em Cuiabá, também está sendo construído um estacionamento, a fim de que os economistas tenham o mínimo de conforto e segurança enquanto estiverem em atendimento na sede.
2022 segue nos proporcionando desafios enquanto profissionais. O momento de retomada econômica, de reflexos ainda da pandemia e mais recentemente, da Guerra na Ucrânia. Estamos prontos para contribuir com nosso conhecimento. E agora, de Casa nova. Parabéns a todos os economistas!
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